quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Texto de Jeniffer Alvite

Leia o texto que Jennifer Alvite, atriz que se despede do Grupo Brinquedo Torto este ano, escreveu para todos do grupo. Jeniffer utilizou recortes de textos que montamos para celebrar sua despedida neste texto emocionante.

"Vou contar para vocês uma história. Mas não é uma história que escrevi não, é uma história que fizemos acontecer... Estava eu quieta em minha vida quando dou de cara com uma oportunidade. Eu não podia recusar e não recusei... É, mal sabia eu que não era apenas dizer um texto que não é de minha autoria. Não pensei que poderia me apegar tanto a alguém “que perdeu sua boneca”. Não sabia que podia ser tão louco, tão divertido e importante...
  Sabe vou te contar... O que aprendi dá pra um caminhão lotar! Com todo o conhecimento que vocês me deram! Aprendi que a gente “não precisa de muito pra ser feliz, apenas de alguém que nos quer bem.”... Vi que tenho mais amigos do que pensei. “EU PRECISO DE VOCÊ!” foi uma das maiores verdades da minha vida e “PODE CONTAR COMIGO!” foi o maior compromisso que já tive com alguém. Apesar de meu silêncio sempre estive lá, palavras podem algumas vezes me parecer desnecessárias quando podemos sorrir...
   Saía de casa todos os dias em busca de razão e emoção em história que Grupo Brinquedo Torto contava nas sextas-feiras e finais de semana. “Saí em busca de algo que não conhecia, e estou encontrando a mim mesma. Queria te agradecer. Porque se não fosse pelo que aprendi com vocês, eu nunca tomaria essa atitude. Obrigada por ser meu exemplo.”
  Pois é cai nas graças de tuas poesias e emoções, dedilhados e luta diária! Parece que é isso que chamam de felicidade, satisfação ou até mesmo potência de agir... Porque não?
    Em barreado o tempo voa. E voa mesmo passara-se um ano, chegara hora de dar adeus como chegamos: Cantando mais uma canção. “Cada um faz agora o seu destino diferente!”
  Diferente. Esse esforço de tentar viver, e sorrir e encarar a vida de frente, chamando nossas alegrias de Destino e nossas tristezas de Acidentes, aprendi vendo vocês, fazendo com vocês!
  “Dormir, sonhar. Primeiro estou de olhos abertos, daí eu fecho os olhos, nem percebo o tempo, quando eu abro os olhos de novo, já é outro dia.” Nem vi o tempo passar. O tempo corria tanto e tanto que felicidade escorria em todo canto!
  Era a hora...
“Te escrevo essa última carta.”
 – Última?
– “Sim. Última carta, para te agradecer eternamente, porque sou o resultado de todo seu esforço e carinho. Obrigada por existir e fazer com que eu exista. Também quero te pedir que não fique triste.” Não chore Dora.”
  Me sinto como Isa... Que saiu de casa, e embarcou em uma grande aventura, uma aventura que eu queria poder prolongar mais e mais... Vocês me ensinaram o que é viver o belo... Obrigada por me ajudarem a fazer o meu destino diferente, nunca enchi tanto meu coração. Apesar de tudo, só tenho uma coisa pra dizer “VALEU A PENA EH EH!”"

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Crítica de "A Jornada de Zé Burrego na Terra dos Inúteis", por Renato Mendes

É com prazer que compartilho com todos vocês a crítica que Renato Mendes fez do espetáculo "A Jornada de Zé Burrego na Terra dos Inúteis". Renato foi meu aluno, não passou pelo Brinquedo Torto, mas esteve sempre presente em nossa trajetória. Agora, formando-se ator pela Unesp, após assistir "Zé Burrego", ele nos presenteou com esta análise carinhosa.
Nosso Muito obrigado!

Para se Reler uma Política tão Jovem

            Abre-se o livro grandioso. Com páginas de pano tingido e gotas de suor, do qual saltam estórias, crônicas, das personagens da Terra dos Inúteis, narra uma fábula. Fábula esta que se mescla com a história de um grupo de teatro, um grupo de colegiais, um legado de um professor-diretor.
            O Grupo Brinquedo Torto, projeto pedagógico que já envolveu mais de noventa jovens em suas quase dez formações desde sua fundação, em 2008, teve agora, em 2013, a temporada de estreia de seu mais novo espetáculo, A Jornada de Zé Burrego na Terra dos Inúteis.
O inesperado público é surpreendido por uma multidão incontável de jovens cantantes burlescos de vigor inabalável, que tomam os corredores e o fronte do teatro. Narram, cantam, instigam o que dali se transcorrerá. Apresentam-se enquanto grupo, demonstram sua unidade, esta, concisa como a de raros grupos profissionais. Dentro do teatro, parodiam-se então figuras arquetípicas das relações de poder: um rei corrupto, uma “cúpula” (à qual o rei se refere sempre com ênfase na primeira sílaba) caótica e desgovernada, e figuras variadas, porém sempre verossímeis das camadas abaixo da população. Abelardo, o Alto, “reisidente”, espécie de rei-presidente, eleito para a realeza, decreta o fim da leitura, e incentiva atividades banais para o grosso da população, lembrando-nos de que a nenhuma forma de governo interessa que o público se fomente de sento crítico. E daí transcorre-se a trama, metáfora de uma sociedade.
            Ao fundo da encenação, o cenário se caracteriza por um livro de estórias, gigantesco, que ao virar de suas páginas dá pano de fundo à quatro peças que acontecem simultaneamente: o já citado reisidente, decretando leis com sua cu-pula; membros emburrecidos da população, que se divertem com banalidades, três marias fofoqueiras que não se contem em questionar o que está acontecendo pelas ruas; e um grupo de resistência, já que se tratam de arquétipos, pois onde houver repressão sempre existirá a subversão.
Estes, resistentes, traficam entre si entorpecentes de libertação, proibidos por lei: trechos de sonetos e poemas, que os fazem alucinar, poetizar, enquanto esperam uma profetizada chegada de um herói, um Zé Burrego, mais burro que todos os burros, que encontrara um livro, sem nem ao menos saber a que este serve, e que traria com sua arma improvável a ruína do regime instaurado.
 Todas as criaturas fabulares trazidas à vida por meio de um treinamento intensivo em mascaradas, dádiva enfocada na Commedia dell’ Arte italiana.
            O teor crítico, e mais do que isso, o anseio pela criticidade, refletem o momento no qual o mutirão de estudantes e seu professor forjaram o texto. Um Brasil tomado por manifestações de rua. Primeiro, os vinte centavos abusivos da tarifa de transporte público nas capitais. Depois, uma miscelânea de todas as reivindicações políticas que se possa imaginar. Em uma “ágora de Babel”, onde toda a cidadania se manifestava, e raramente um ao outro se entendia, bandeiras e anti-bandeiras eram levantadas, em uma aura política de incertezas onde só não estava confuso quem estivesse muito mal informado. À todas as múltiplas visões que se levantaram, vêm surpreendente aquela multidão de jovens, que tomaram o palco como a população tomou as ruas, e traz sua vontade de participar, talvez único consenso nas tais manifestações. Talvez, de fato, seja necessário um olhar juvenil para entender o que aconteceu com nossa política, também tão jovem.
Para traduzir uma política ainda embrionária, um professor-diretor abriu espaço para seus tantos estudantes. Um projeto marcado por treino estético intensivo nas interpretações, uma escrita de texto próprio, segmentado, epicisado por quatro-em-um, criações inquietações musicais originais dos jovens, e um certo ar de megalomania, sem o qual não seria possível sequer vislumbrar o resultado que se sucedeu.
            Uma peça teatral, um processo pedagógico. O crescimento dos atores-educandos, num processo teatral como ferramenta pedagógica, e o resultado-espetáculo como pedagogia social.




Por Renato Mendes – Ator, professor, dramaturgo e pesquisador de teatro.


Formando pelo Instituto de Artes da Unesp.


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Comentários do público

Denise Hyginio (Sobre a última semana de "Zé Burrego")
Hoje assisti a última apresentação de "A Jornada de Zé Burrego na Terra do Inúteis", do Grupo Brinquedo Torto. Fiquei completamente extasiada em ver um grupo de adolescentes tão entregues, tão inteiros em cena. A gente vê teatro, estuda teatro, faz teatro, mas assistir a "fenômenos teatrais" como esse são raros. Parabéns Varlei Xavier pelo lindo trabalho com o grupo. Não preciso nem dizer o quanto sou sua fã né, rs. Espero muito que consigam tocar esse espetáculo em frente! 


Rosemeire Benedita da Silva (Sobre a apresentação de "O Carteiro de Bonecas" na Emeb Prof. Ermínia Paggi) 
Que espetáculo Varlei Xavier Nogueira! Como é bom sair do senso comum e oferecer qualidade de texto, interpretação e direção para nossas crianças! Sub julgamos as crianças, como se não fossem capazes de compreender um texto mais complexo! A prova foi no Ermínia, crianças de escola pública e que percebem logo o que é bom!
Parabéns e obrigada!

Maria Hyginio (Sobre a última semana de "Zé Burrego")

"Zé Burrego na Terra dos Inúteis" foi simplesmente MARA! Uma grande produção. Amei o grupo, bem entrosado e talentoso, a composição musical, figurino, expressão corporal e texto riquíssimo. E aquela introdução, divina! Tudo muito bem feito! Mais peças 
como essa e claro, acessível a todos, talvez com o tempo, causassem mudanças significativas, trouxessem reflexão e conscientização para uma sociedade, onde muitos infelizmente, contribuem direta ou indiretamente para que tudo permaneça "dando certo"num sistema de governo que não respeita seu povo. Parabéns ao grupo, a todos os envolvidos e ao brilhante diretor.


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Destaques do Festival Fundação das Artes de Teatro Estudantil


Na última segunda-feira, dia 30 de Outubro, nós do Grupo Brinquedo Torto participamos do Festival Fundação das Artes de Teatro Estudantil com o espetáculo "A jornada de Zé Burrego na Terra dos Inúteis". Com caráter não competitivo, o Festival expõe o trabalho a apreciação de profissionais da área, que comentam a peça e apontam os destaques da obra.   Nosso trabalho foi analisado pelos professores Pedro Alcântara e Sônia Azevedo. Confira abaixo o texto em que os professores apontam os destaques do espetáculo.

"Composição coletiva, na qual cada aluno contribui para o conjunto. O texto merece uma atenção pelo conteúdo e a maneira colaborativa que foi concebido. Destacamos a qualidade para o trabalho de pesquisa corporal. Cenário, figurino, músicas e coreografias dialogaram em harmonia para um excelente resultado. Uma direção segura. Já dizia Ferreira Gullar: ´A arte existe porque a vida não basta.' Este grupo dá sentido a esta frase" (Pedro Alcântara) 

"O espetáculo 'A Jornada de Zé Burrego na Terra dos Inúteis' é, no mínimo surpreendente. Elenco grande e afinado, organizadíssimo e criativo. Tudo está ali. Tudo é impecável e rigoroso. E todos são felizes. O cenário simples e lindo compõe com as máscaras e o figurino um visual incrível, digno dos grandes espetáculos. As coreografias e o canto em coro dão conta de um coletivo rico e potente. Há neles alegria e entusiamo tão essenciais ao trabalho em teatro. O texto, atualíssimo, é uma resposta ao mundo que esses jovens têm ao seu redor. Enfim, é um espetáculo que nos enche de esperança num futuro melhor para o mundo. Um espetáculo que nos deixa encantados." (Sônia de Azevedo)  

Agradecemos imensamente pela generosidade e carinho com que os analisadores fizeram seus apontamentos. Um abraço forte a Ana Paula Demambro, Simone Zaidan e Celso Correia Lopes pela luta e o esforço de manter vivo este Festival tão importante para a região. Fica também nossa vontade de estreitar laços com os outros grupos que participaram do Festival, no intuito de potencializar as transformações que o teatro pode suscitar nos jovens que dele se utilizam para comunicar-se e vencer seus próprios desafios.

Grande abraço aos amigos do Coletivo Apoena (Subprefeitura da Vila Prudente). Como já disse seu diretor, Cacá Rodrigues: "Agora já somos parceiros". Ao Grupo de Teatro Arbos de São Caetano: "Ana, conte comigo. Sou seu fã". Agradeço pelas cores do Teatro de Colorir e pela sabedoria de André Felix. À Trup´iê, grupo irmão: Satisfação e Potência sempre. Vocês moram no nosso coração. Muita força à Cia Teatral Altos devaneios. Muito carinho à Elaine Ferreira e ao Grupo de Teatro Villare e meu agradecimento pelas reflexões promovidas pelo espetáculo. Muita SORTE ao grupo "Ah! Azar!" e um até logo, encontros em breve. Ao pessoal de Lins, Pablo Matta e Cia de Dentro da Casa, meu forte abraço e o desejo de um reencontro em breve.

VIDA LONGA AO FESTIVAL E AOS ENCONTROS POR ELE PROMOVIDOS. EVOÉ! 

SOBRE O FESTIVAL
O Festival Fundação das Artes de Teatro Estudantil, em sua segunda edição, “é um espaço para incentivar a criação e circulação de espetáculos produzidos nas escolas de ensino regular. Surgiu com uma forma de abrir um espaço para uma produção artística que é muito relevante no panorama cultural, mas que nem sempre encontra espaço para ser apresentado”, afirma Celso Correia Lopes, coordenador da Escola de Teatro da Fundação.
Em 2013, o Festival conta com onze espetáculos participantes, de cinco cidades diferentes (São Paulo, São Caetano, Diadema, Santo André e Lins, no interior do Estado). Além disso, a proposta não é competitiva, mas sim colaborativa. Cada espetáculo é avaliado isoladamente por uma comissão formada por professores da Escola de Teatro e artistas renomados do teatro profissional.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Inspirado por Brinquedo Torto, Grupo de Minas monta "O Carteiro de Bonecas"



O Grupo Sabatina de Teatro, da Casa de Teatro de Conselheiro Lafaiete - MG, acaba de estrear uma montagem de "O Carteiro de Bonecas", texto de Ronaldo Ventura, montado pelo Grupo Brinquedo Torto, em 2012, quando o Grupo viajou para Minas para participar pela terceira vez do FETO (Festival Estudantil de Teatro de Belo Horizonte)

Leo Gualberto, diretor do grupo, conheceu o texto em nossa apresentação no Festival ano passado, quando participou do mesmo festival com o espetáculo "O Auto do Boi", da Cia Asas de Teatro, grupo que também ficou amigo dos integrantes de nosso elenco, quando vários integrantes participaram de uma oficina promovida pela produção do Festival.


Confira o relato do Diretor:

"Tudo começou no FETO-BH/2012, após assistir a montagem do espetáculo: "O carteiro de bonecas" do Grupo Brinquedo Torto. Eu e meus alunos voltamos para casa chorando e discutindo a beleza e a sutileza que o espetáculo nos toca. Após passar o calor do festival fiquei com o texto na cabeça e com um trecho do final do espetáculo em que o personagem nos convida a sermos carteiro de bonecas... Pronto, decidi recontar a historia. 
O Grupo Brinquedo Torto foi muito feliz em sua montagem de um texto tão denso mas com uma sutileza que raramente se percebe em espetáculos de tal peso e grandeza. O domínio do elenco sobre a história e a vida de Kafka era de encher os olhos. Aproveito para parabenizar o Grupo pelo belíssimo trabalho e por despertar o interesse em crianças e adolescentes a escritores tão distantes de nossa cultura. Kafka é para poucos e vocês o trouxeram para muitos." 

O Grupo Brinquedo Torto deseja muito sucesso ao Sabatina e espera que esta história seja contada para muitas pessoas. Parabenizamos também o autor talentosíssimo amigo Ronaldo Ventura por mais esta parceria. Muita Merda! 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Comentários sobre Gran Circo 2.0


Quando penso no bom teatro, no teatro VIVO, espero que através dele haja a transformação do que eu sou. 
Varlei Xavier Nogueira, hoje sou melhor do que ontem, quando era uma simples espectadora do Gran Circo.
Parabéns! Por favor, divida minha gratidão com todo o elenco.
Gashôo!
Anna Ediene NarcisoThayna RevueltaGabriela Vilas BoasDuda OliveiraGiovanna Oliveira de FreitasMiguel TescaroGustavo SantinonMarina Alves.. hj vcs me emocionaram!! me fizeram rir, me fizeram chorar, e me fizeram chorar de rir.... quero q vcs saibam q compartilhar minhas manhãs com vcs é algo assim q eu não sei nem como descrever... é o q me faz feliz de verdade.. realmente realizada!!! e hj ver vcs finalizando um projeto tão lindo dps de tanto empenho e tanto trabalho e dedicação, e ainda, com taaanta competência, só vem a confirmar pra mim o quão gigantescos vcs são!!! obrigada por nos proporcionar essa noite tão deliciosa... e obrigada por serem tão presentes na minha vida, e sempre tão lindos e especiais.. vcs fazem de mim uma mulher imensamente apaixonada!! cada dia mais por cada um de vcs.... PARABÉNS COM LOUVOR meus amores!!!
Curtir ·  · 
Boa noite á todos, dia especial. Obrigado ao Grupo Brinquedo Torto pelo espaço que me foi dado. Varlei Xavier Nogueira Roberta Conde e outros. Parabéns também pelo trabalho, foi foda.

O sistema tá corrompido como sempre uma grande falha
''Mas calmai eu vim assistir a boneca que fala''
Sacrificando olhares com sua erronia supremacia
''Não vem com essa, eu vim pra ver o show da acrobacia''
Nosso estado é triste, Brasil cada vez mais trágico
''Pelo amor de Deus só quero ver o show do mágico''
Educação, Saúde, Transporte, não tá com nada
''Se liga meu amigo eu vim ver a mulher barbada''
Histórias sem sentido, sem pé, cabeça e braço
''Sai logo dai eu vim pra ver é o palhaço''
Acham que somos pouco e o povo se diverte, somos o que somos e passamos por bobo alegre
Manipulando multidões como um domador de leões
Subindo da estaca zero
Não durmo, eu não espero
Revolução é o que eu quero
E com vocês Gran Circo Pimienta 2.0
O que falar desse espetaculo maravilhoso "Gran Circo Pimienta 2.0"? Vcs se superaram a cada espetaculo, ri todas as vezes e nas duas ultimas cenas, sempre fiquei emocionada, muito forte as cenas de grande interpretação, de emoção,aqui vai mais uma vez meu agradecimento ao Varlei Xavier Nogueira por dar essa oportunidade ao Gustavo e de confiar nele para esse papel,porque acho dificil fazer uma interpretação de um personagem que ja foi de uma pessoa que intepretou tao bem ,e parabenizar a todos do elenco, vcs foram excelentes Gustavo Santinon,Gabriela Vilas Boas,Giovanna Oliveira de Freitas,Thayna RevueltaDuda Oliveira
Curtir ·  ·